PEIXES - ABISSAIS
Ser abissal é o que vive na zona abissal e apresenta modificações perante essa condição. Esses seres têm esqueletos leves e alguns podem engolir presas duas vezes maior que seu corpo, pois possuem um corpo elástico.
Alguns apresentam luzes em seus corpos, produzidas por células luminosas ou por bactérias que lançam flashes ocasionais, ajudando à iluminar o ambiente.
No fundo do oceano, a 4000 metros, onde a luz do sol não desce e a temperatura média é de 2 graus, vicejam estranhas espécies de peixes escuros e de aspecto horroroso aos olhos humanos. Se adaptam a vida sob pressões praticamente insuportáveis, com pouco alimento e reprodução difícil. Muitos desses peixes desenvolveram sistemas orgânicos destinados a iluminar as trevas e atrair as presas: possuem luzes no próprio corpo, que acendem e apagam como lanternas quando necessário.
Até meados do século passado, os cientistas negavam que existisse vida no mar abaixo dos 500 metros. Eles sabiam que muito aquém da superfície, a água filtra a luz vermelha do espectro de luz, deixando visíveis apenas combinações de verde e azul. A 2000 metros, a esmagadora pressão da água pode arrebentar um cilindro de mergulho. Explorando os domínios marinhos mais profundos, as missões de pesquisa acabaram descobrindo, no entanto que os obstáculos da pressão e da escuridão não são intransponíveis para os peixes. Hoje se sabe que essa classe de vertebrados, a mais antiga que existe, vive em qualquer lugar onde haja água.
Descobriu-se que peixes que piscam pertencem à família dos ceratióides, chamados pelos americanos lanterneye fishes (peixes-de-olho-de-lanterna) por possuírem embaixo do olho uma cavidade que abriga bactérias fosforescentes. De dia, sobem à superfície para se alimentar de plâncton, microorganismos que vivem em suspensão na água. Os cientistas observaram desde então que tais espécies inventaram sistemas próprios de iluminação absolutamente únicos.
"Os peixes abissais não costumam cair nas redes dos pescadores e as missões científicas nacionais trabalham mais nas águas rasas da plataforma continental". Explica Lima Figueiredo.
O hábitat desempenha um papel importante na cor dos peixes. Os que vivem mais perto da superfície apresentam um tom azulado ou esverdeado. Os que vivem no fundo são em geral escuros no dorso e nos lados. Além da cor, também a forma e a estrutura desses peixes são influenciadas pelo meio e pelo tipo de alimento. Muitos se dirigem à noite à superfície para apanhar plânctons. Filtrando grandes quantidades de água através da boca e das brânquias. Outros, carnívoros, desenvolveram dentes avantajados, bocas articuladas e enormes estômago, para o seu pequeno tamanho, finos e compridos, não crescem mais de 30 centímetros
Boa pesquisa vou toma 10 nessa pesquisa n colegio gostei
ResponderExcluirBlz
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